"Um conjunto de muitos universos, formas, ritmos,sotaques e culturas variantes. Mentes férteis e joviais, criatividade e porções de dedicação e senso critico.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

“não foi o primeiro beijo, nem foi a primeira vez”. ...





Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico(desde menino).                                          

                                                                                         Nelson Rodrigues



Há 30 anos atrás, não só Recife mais o teatro brasileiro, como um todo ,se despedia do Jornalista e escritor Nelson Rodrigues, o mesmo é considerado o criador do moderno teatro brasileiro. Pra quem não sabe Nelson Falcão Rodrigues, nasceu em Recife em 23 de agosto de 1912, se mudando para o Rio de Janeiro, aos 4 anos de idade, cidade onde deu inicio a sua carreira artística e onde tambem chegou a falecer aos 68 anos de idade, por complicações cardíacas e respiratórias.


Alguns obras devo destacar que me apaixonei ao conhecer, foram a peça teatral Valsa nº 6 (1951) e o filme baseado na obra de Nelson Rodrigues O Beijo no Asfalto (1960).





Valsa nº 6 é uma peça teatral brasileira, escrita por Nelson Rodrigues em 1951. É a sua décima peça. A peça trata de um monólogo, tendo como personagem a solitária Sônia, uma menina assassinada aos quinze anos de idade. 
Valsa nº 6 foi considerada como uma grande peça pelos críticos, colocando novamente o autor em evidência nas páginas dos jornais, mesmo não tendo, a peça o alcance popular e Nelson também não conseguiu sucesso financeiro. 
A peça Valsa nº 6 foi também interpretada pela atriz recifense Nash Laila, antes mesmo de sua grande atuação no filme ganhador de 6 kikitos. O Deserto Feliz. 


   
Atriz Nash Laila com a peça Valsa nº6  escrita por Nelson Rodrigues




O beijo no Asfalto fala sobre um embaraçoso ato de misericórdia (um beijo na boca dado a um homem por outro homem na hora de sua morte) e suas repercussões na sociedade. Um repórter sensacionalista e um delegado corrupto fazem do ato um escândalo social, abalando a reputação do homem (Arandir), que atendeu o pedido do moribundo, e de sua família, levando a uma exarcebação dos sentimentos que conduz a um trágico e surpreendente desfecho


A peça teve ainda duas versões cinematográficas, a primeira em 1963 com direção de Flávio Tambellini (pai), com Reginaldo Faria, Norma Blum, Xandó Batista e Jorge Dória nos papéis centrais, e a segunda em 1981, com direção de Bruno Barreto e elenco composto por Ney Latorraca, Christiane Torloni, Tarcísio Meira, Daniel Filho, Oswaldo Loureiro, Lídia Brondi e Caio Brossa no elenco.

O Beijo no Asfalto também teve adaptação para os quadrinhos por Arnaldo Branco e Gabriel Góes, editado pela editora Nova Fronteira.







 “não foi o primeiro beijonem foi a primeira vez”. ...

Nenhum comentário:

Postar um comentário